quarta-feira, 19 de março de 2014


Taça de Vinho

Esta que um dia eu vi
Por quem um dia vivi e chorei,
De divas mãos, brilhante como a luz do dia,
Como as musas do Olimpo.
Eu era um poeta talvez
E ao tocá-la, taça de vinho que me embriaga
Aproximo as bordas finas de meus lábios
E ouço sua voz, canora e doce, qual lira encantada
Como se tocada fosse, pelas mãos
de Salomão.


Márcia Veríssimo